“A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes. Abrange uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem ainda o significado de bem-estar espiritual ou paz interior”. (Wikipédia)
Será que podemos teorizar um sentimento tão íntimo e pessoal como este? O que percebo é que a Felicidade, sempre foi vista como um prêmio, e só acontece ao final. Seja nas estórias infantis, ou nas telenovelas, onde, ao final, os “mocinhos” serão felizes para sempre, mas a vida real não tem final, a não ser com a morte, e aí, na religião, após a morte, o paraíso será alcançado pelos merecedores, e assim, serão felizes pela eternidade. Percebem como sempre só se pode alcançar a tão sonhada felicidade ao final de tudo? Mas será que a felicidade não pode ser sentida dia a dia, ou mesmo a todo instante? Será que na estorinha da Branca de Neve, os anões, enquanto trabalhavam na mina de diamantes, ou quando voltavam para casa cantando aquela cançãozinha “...eu vou, eu vou, prá casa agora eu vou...”, eles não denotavam Felicidade (olha só a carinha deles), ou foi só ao final, quando a Branca de Neve casou-se com o Príncipe Encantado, e viveram felizes para sempre, que todos ficaram felizes? (Acho até que para eles, veio mesmo foi a tristeza da ausência dela no dia a dia).
E quanto ao paraíso prometido pelas diversas vertentes religiosas, não seria muito entediante, depois de algum tempo, ficar vendo tudo muito arrumadinho, tudo muito certinho? Observem que, nos países mais desenvolvidos, onde pode-se dizer que são verdadeiros Paraísos na terra, o índice de suicídios é bastante elevado.
O que devemos ter em mente, é que é exatamente essa busca da Felicidade, tendo-a como um fim, como o resultado do objetivo alcançado, somente quando alcançado, que nos torna Infelizes. A Felicidade, assim como a Infelicidade, são momentâneas, e não são sentimentos estáticos, mas a soma de vários momentos, não confundí-la(a busca da Felicidade) com a curtição de prazeres fugazes, que ao chegarem ao fim, nos torna vazios e infelizes. "As coisas agradáveis e que trazem “Felicidade” numa perspectiva moderna são sempre muito pessoais e subjetivas, e, além disso, dependem de fatores externos, alheios à nossa vontade". Então, obviamente, temos que traçar objetivos ao longo de nossa existência, mas, dia a dia, momento a momento, caminharmos em direção a estes objetivos, isto é que tornará a jornada prazeirosa, logo, feliz; Mas, podemos também, caminhar para longe destes objetivos, e em sendo assim, aprendermos com o erro, redirecionar o caminho a percorrer, e recomeçar a caminhada, portanto, retomando o prazer, e em consequência, a Felicidade contínua, curtindo as várias etapas alcançadas ou não nesse caminhar , e o aprendizado inerente à vivência nessa busca. Assim poderemos dizer e realmente sentir, que estamos felizes, apesar da vivência de momentos infelizes, sabendo-os parte do nosso crescimento, seja espiritual ou mesmo como pessoa.
Como diria Rogério Flausino - Jota Quest:
"Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de Paz
Dias a Mais
Dias que não deixaremos para trás
Vivemos esperando
O dia em que seremos melhores
Melhores no Amor
Melhores na Dor
Melhores em Tudo
Vivemos esperando
O dia em que seremos
para sempre
Vivemos esperando
Dias Melhores pra sempre.”
Como diria Rogério Flausino - Jota Quest:
"Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de Paz
Dias a Mais
Dias que não deixaremos para trás
Vivemos esperando
O dia em que seremos melhores
Melhores no Amor
Melhores na Dor
Melhores em Tudo
Vivemos esperando
O dia em que seremos
para sempre
Vivemos esperando
Dias Melhores pra sempre.”
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