Quando soube da morte de Osama bin Laden, aliás, da execução sumária dele, mesmo tendo sido o personagem repugnante que foi, não consegui ficar alegre e nem comemorar, ao contrário, fiquei apreensivo e pensativo, imaginando todas as possíveis consequências desse ato, que por estranha ironia, aconteceu dessa forma bárbara, do "olho por olho, dente por dente" das antigas escrituras, (pregado por Moisés e praticado pelo Islã), com a ordem, o "Do it" partindo do detentor do Prêmio Nobel da Paz do ano de 2009, e Presidente da maior potência mundial, e que se posiciona contra tais atos do Islamismo. Como ele pôde se dirigir ao mundo, após essa barbárie, e simplesmente dizer, cheio de pompa e orgulho que "...Fez-se Justiça". Ok, esse terrorista matou mais de três mil americanos civis inocentes, mas para que a justiça fosse feita, pelo menos no mundo dito civilizado, precisaríamos de um julgamento diante de uma corte, de um"sabão"público, pois assim serviria de exemplo a todos, de um bom exemplo, que não se pode agir da maneira que o terrorista agiu, que ele estava errado, e porisso mesmo estava alí, para ser julgado e pagar pelos erros que cometeu. No entanto, fomos lá e fizemos com ele exatamente o que ele fez. Agimos contra ele da mesma maneira bábara que ele agiu contra os ocidentais. E o pior de tudo, foi ver as pessoas comemorando na rua o "assassinato" desse terrorista, como se tivessem ganho a Copa do Mundo. Acredito, que se continuarmos agindo dessa forma, brevemente teremos autorização para reabrir o Coliseu, e cobrar para que as pessoas divirtam-se vendo terroristas, assassinos, estupradores e outros seres infames e hediondos, sendo devorados por leões, aos gritos da turba de "mata, acaba com ele, come ele".
E então? É esse o mundo que queremos deixar para os nossos descendentes? E as consequências de promover esse ignóbil ser a mártir? De tornar ainda mais justificável a prática do terror contra o Mundo Ocidental, que, pela religião que praticam, se morrerem por uma boa causa, terão como prêmio o paraíso. Quer maior incentivo para a prática desse suicídio coletivo, se pensarmos nessas pessoas como seres sem nenhuma perspectiva de felicidade futura, enquanto vivos? Pois é, "violência gera violência", essa é a máxima do momento, e, sejamos sinceros, é bem a praia deles, não a nossa, portanto, a meu ver, eles ficaram com a vantagem, agora é a vez deles no jogo, ou melhor, no "game".
E então? É esse o mundo que queremos deixar para os nossos descendentes? E as consequências de promover esse ignóbil ser a mártir? De tornar ainda mais justificável a prática do terror contra o Mundo Ocidental, que, pela religião que praticam, se morrerem por uma boa causa, terão como prêmio o paraíso. Quer maior incentivo para a prática desse suicídio coletivo, se pensarmos nessas pessoas como seres sem nenhuma perspectiva de felicidade futura, enquanto vivos? Pois é, "violência gera violência", essa é a máxima do momento, e, sejamos sinceros, é bem a praia deles, não a nossa, portanto, a meu ver, eles ficaram com a vantagem, agora é a vez deles no jogo, ou melhor, no "game".
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